Vinho tinto não é tão bom quanto o imaginado
Nos últimos anos, muito tem sido dito a respeito dos benefícios do vinho tinto. Muitos estudos antigos mostraram que esses benefícios vêm de uma substância chamada resveratrol, que pode prevenir doenças cardíacas, mentais, coágulos e derrames.
No entanto, estudos recentes mostraram que o resveratrol não é mil maravilhas. Em um estudo de 16 anos de duração feito na Itália, cientistas mostraram que o os níveis de resveratrol “não mostram qualquer associação protetora aparente com doenças e marcadores de doenças em seres humanos e não está relacionada com a expectativa de vida”, isto é, tomar vinho para prevenir doenças é o mesmo que comer bolacha de água e sal antes de dormir.
Embora em poucas quantidades ele possa trazer de fato alguns benefícios, não é um elixir da vida como muitos enaltecem por aí. O importante é não tomar em excesso.
4. E o chocolate amargo?
E o chocolate amargo?
Muitos acreditam que o chocolate amargo, por causa da presença dos flavonoides, faz bem para a saúde, principalmente em relação aos tradicionais ao leite. Cientistas ainda estão estudando os benefícios dos flavonoides, e os resultados por enquanto são inconclusivos. Mas se eles são bons ou não é irrelevante para a ingestão do chocolate, uma vez que se você pudesse comer a tela que usa para ler esse texto, absorveria tanto flavanol quanto comer uma barra de chocolate amargo.
Acontece que muitos estudos pró-chocolate amargo foram financiados por empresas que tinham interesse nas vendas do alimento, que geralmente são mais caros que o chocolate comum. Para fazer justiça com os pesquisadores, eles ficaram aterrorizados que a mídia transformou seus resultados em algo como “comam chocolate amargo porque é um alimento milagroso”.

Dito isso, pequenas quantidades de chocolate amargo podem de fato ser saudáveis. O segredo, assim como no caso do vinho, é não exagerar.
3. Sexo não é como academia
Sexo não é como academia
Calma, sexo é bom e não há limites para fazê-lo. No entanto, ao longo dos anos, muito tem sido dito que uma noite empolgante na cama é tão benéfica para a saúde quanto ir para a academia.
Revistas e jornais já elaboraram matérias falando sobre quais posições “são o melhor treino” e que o sexo é tão bom quanto uma corrida de meia hora. Por que alguém então pagaria academia se pudesse fazer algo tão mais prazeroso de graça?
A menos que a sua atividade sexual envolva abdominais e flexões, razão pela qual você fica cansado e suado depois, provavelmente tem mais a ver com a fato de que você está fora de forma do que com calorias perdidas. Enquanto muitas revistas afirmam que o ato sexual queima entre 100 a 300 calorias, a média é de apenas 21 calorias, ou seja, sexo não emagrece.

2. Maratonas de séries não são nada boas
Maratonas de séries não são nada boas
Cada vez mais comuns na sociedade moderna, maratonas de séries chamaram a atenção de cientistas recentemente. Você já ficou horas assistindo alguma série em um domingo sonolento e se sentiu feliz por isso?
Provavelmente sim, mas a ciência provou que isso é uma nota de suicídio.
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade do Texas, EUA, revelou que as pessoas que assistem séries ou filmes compulsivamente são mais propensas a desenvolver depressão e viver uma vida solitária, e quanto piores são esses sentimentos, mais as pessoas vão recorrer a hábitos como esse, uma vez que dá uma falsa sensação de felicidade. É mais ou menos o que acontece com pessoas que bebem ou comem compulsivamente.
As coisas ficam realmente complicadas quando a pessoa se sente culpada por adiar responsabilidades para continuar vendo temporadas intermináveis de séries. A situação piora quando os próprios serviços, como o Netflix, estimulam tal comportamento, uma vez que o próximo episódio começa 15 segundos depois, momento em que você está processando informações da reviravolta do último episódio. A decisão de parar é praticamente tirada de suas mãos, enquanto a pessoa absolve a culpa de cuidar de famílias fictícias ao invés de cuidar da dela.
1. Mas nem sonhar acordado pode mais?
Mas nem sonhar acordado pode mais?
Para arruinar de vez seu dia, pesquisadores tiveram a ideia de estudar os momentos aparentemente inofensivos em que fingimos ser um viajante do tempo durante a pausa no trabalho.
Um estudo revelou que as pessoas passam em média quase metade de suas horas acordados pensando em algo diferente do que estão fazendo, e esses pensamentos podem ser prejudiciais.
Quando fazemos isso, temos a tendência de viajar para o passado ou futuro. O primeiro caso leva a possíveis arrependimentos, enquanto o outro gera um medo do desconhecido. Mesmo assim, pensamos que sonhar acordado é um bom truque para fugir da monotonia de nossas vidas diárias.
Os cientistas descobriram que quanto mais nossas mentes vagam, mais tristes estamos com a atual situação. O estudo demonstrou que as pessoas tendem a sonhar acordadas quando estão trabalhando, em casa no computador, ou no banho.
O segredo basicamente é se concentrar naquilo que você deveria estar fazendo no momento. Embora ficar viajando demonstre que você é uma pessoa criativa, é também uma evidência de que a situação atual não é tão boa e sonhar acordado só vai deixá-la pior. [Cracked]

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