Tem gosto de porco

De acordo com canibais indígenas, a carne humana se assemelha ao porco, sendo levemente doce e macia. Já pessoas como Armim Meiwes, um canibal alemão que comeu mais de 20 kgs de carne de um voluntário, acha que ela é mais amarga que a de porco, porém gostosa, enquanto Issei Sagawa, um japonês canibal, acha que ela não tem gosto.

Kuru

Além de ser ilegal comer carne humana, você pode estar se expondo à uma doença degenerativa e incurável, assim como a da Vaca Louca, chamada Kuru. Essa condição fatal é vista desde os anos 50, e foi vista pela primeira vez em tribos canibais africanas, como a Fore, que comem os cadáveres de seus mortos. Acontece que no cérebro ficam células chamadas prions, as principais responsáveis pelo Kuru.
Entre os sintomas, estão tremores, histeria, fala enrolada e dificuldade para se mover e engolir, como visto no vídeo. O período de incubação é de impressionantes 10 a 13 anos, mas já foi observado com durações tão extensas quanto 50 anos. A maior parte dos infectados morre após um ano.

Endo e exocanibalismo

Existem duas variações para o canibalismo, na versão “endo” e “exo”. O endocanibalismo se refere ao canibalismo como um rito de passagem ou prática mortuária, como o da tribo Fore, que come os seus mortos para tentar mantê-los vivos dentro de si, reintegrando-os à comunidade.
Já o exocanibalismo é o ato de comer para matar ou causar terror em inimigos, como foi o caso de “Mad Dog”, canibal que aparece no vídeo acima e comeu a perna de uma muçulmano, já que sua família havia sido morta por muçulmanos (sem nenhuma relação com a vítima atacada).

Autocanibalismo

Comer a si mesmo é uma coisa bastante estranha, mas todos nós fazemos isso constantemente, já que células da língua, bochechas e por aí vai morrem e são “comidas”. Entretanto, coisas mais voluntárias, como comer unhas, morder os lábios até sangrarem e até comer partes de si mesmo são consideradas autocanibalismo.
Apesar de ser incomum naturalmente, pode ser feito por pessoas com transtornos psicológicos e como tortura, como no caso de Claude Neal, um negro que foi obrigado por racistas supremacistas do Sul estadunidense a comer seus próprios testículos.

Canibalismo faz parte da evolução natural

Pode soar estranho, mas, seja para disputa de território ou sobrevivência alimentar, comer outros humanos é um costume ancestral, ainda que desde sempre tenha sido algo considerado incomum – mesmo para os indígenas, a carne humana geralmente é associada com o espírito, não sendo um mero tira-gosto.
Casos de pessoas comendo pessoas também são noticiados com certa frequência em acidentes de avião, por exemplo, como o do time de Rúgbi que sofreu um acidente de avião e precisou comer os mortos, nos Andes, em 1972. Esse é o chamado “canibalismo de sobrevivência”, que é aplicado para situações de curto prazo ou especiais – afinal, uma dieta diária de humanos tornaria a sobrevivência da espécie impossível.

Canibalismo animal

No mundo animal o canibalismo é bem mais comum que entre humanos, especialmente entre insetos. Animais como o louva-a-Deus, a viúva-negra, formigas e baratas em geral podem comer cadáveres ou até espécimes vivos de suas espécies. Também é frequente entre cobras Cascavel, tubarões (que se comem no útero da mãe) e até leões, que comem seus filhotes para evitar futuras disputas de território.


Texto retirado de: fatosdesconhecidos.com.br

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